quarta-feira, 3 de outubro de 2012

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Sobre experiência profissional 10, 11, 12, 13 e 14




Sei que pode parecer clichê, mas acredito que em cada local de trabalho ou lazer se você prestar bem atenção, pode carregar algumas experiências valiosas e outras nem tanto.

Uma das que eu carrego em minha bagagem intelectual é a de prever por idade/estilo o que o cliente vai pedir. 

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Hora do almoço na empresa #1

 

- opa! Cheguei na hora certa eim.
- (puta que o pariu) hehe, vamos?
- não, não. Pode ficar à vontade.
- tudo bem, eu te atendo *levantando levemente da cadeira limpando a boca com as costas da mão*
- eu insisto, pode comer.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Se a gente terminasse hoje...


Eu correria para os meus amigos e diria que tudo estaría  bem. Mas um deles saberia ler nos meus olhos que alguma coisa não estaria indo bem e então, nascería mais uma conversa e mais um segredo à ser guardado às sete chaves

Se a gente terminasse hoje...
Confesso que amanhã seria um dia meio confuso. Por mais que a gente não desse certo juntos, a gente estava junto e isso fazia algum sentido. E aí do nada eu acordo e é como se eu começasse tudo do zero.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Sobre sonhos, sucesso e irmãos mais velhos

"[...] mas eu acho que você devería investir mais nos estudos e..."

"Não, não, não. Essa vida não é pra mim. Eu não vou fazer parte desse genocídio coletivo onde só os capitalistas iluminatis maçons grão maior, ganham grana...

"Mas não estou falando pra você largar dos seus sonhos, aliás, eu te apoiei comprando aquela luva com lantejoulas quando você teve a ideia de ser cover do Michael Jackson..."

"Eu tenho um dom, e é isso que vou fazer, seguir meus instintos. E por favor, me dá logo essa gaita porque eu preciso terminar minha música."


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Sobre a dificuldade do sexo masculino em tomar decisões - parte 1

Os flashs do lado mais inteligente da sua consciência às vezes demora tanto pra captar o que de fato está acontecendo que é preciso uns pratos atravessando a cozinha ou frases escritas em latim com pó de café na porta da sua casa pra você perceber de fato, que o relacionamento de vocês dois não dá mais certo e que acordar ao lado dessa pessoa chega a ser tão torturoso que mais de uma vez você pensou em colocar tudo no guarda-roupas (microondas, seus cd´s de playstation e seu cachorro) mas acabou desistindo porque sabia no fundo que o cão não ia aceitar assim de bom grado, ser confinado dentro do microondas.

Mas você suportou. Às vezes por pena, às vezes por medo de ficar sozinho ou talvez por temer a possibilidade de não ter filho num futuro próximo.





domingo, 12 de fevereiro de 2012

Questão de química - em contos thuquithuqui parte 1


Havia duas garotas. A primeira tinha cabelos castanhos escuros encaracolados, um sorriso meigo que beirava o infantil, sorria de tudo que eu dizia e tinha um jeito tímido que reforçava ainda mais sua aparência sensível e extremamente feminina. Pequena, morena, gostosa de abraçar. Sentia-me extremamente no controle da situação quando estava com ela.

A segunda garota já não cabia no contexto 'garota'. Era uma mulher, mesmo com pouca idade. Autêntica, independente, decidida. Loira, tínhamos a mesma altura mas sempre me sentia menor que ela. Seu corpo era todo espalhado em curvas arredondadas e fartas, mas que mantinha o aspecto bonito e que enchia os olhos de qualquer marmanjo. Gostosa de conversar, espontânea e direta.




segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Sinopses dos filmes idiotas que valem a pena. Part 1

Scott tem uma banda de rock e namora uma garota de 16 anos. Mas sua rotina muda quando ele conhece Ramona, uma mulher de cabelo rosa e que anda de patins.



Scott se vê numa situação em que ele deve terminar com a garota de 16 ao mesmo tempo em que enfrenta os ex-namorados de Ramona.




segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Smart boys
Quando eu penso no meu tempo de badeco, ali nos meus 10, 11 anos, a primeira imagem que me vem à mente é a da rua abarrotada de muleques descalços e sujos até a alma. Tinha um cachorro - caramba, como lembrar disso me dá saudade - que mesmo sendo um vira-latas, tinha uma esperteza suficiente pra gente usar ele nas brincadeiras de pique-esconde como se fosse um verdadeiro caçador.

Foi ali que gastamos a maior parte dos trocos dos pães pra depois de sair da aula correr para os 'taitos' e jogar Donkey Kong, Final Fight, KOF, Sonic Wings...O tempo livre e solitário era gasto pra rabiscar os super heróis favoritos nas capas de caderno.




segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Neon Ballroom. Nevermind.

Sem querer me flagelar, mas eu sempre tive uma certa repulsa por quem é muito insistente. Mas mesmo assim ele tinha que colocar aquele violão no meu colo e pedir mais uma vez, que eu tentasse tirar o acorde.

Não era difícil. O problema é que eu não via nenhum motivo para aquela insistência. "Nós vamos ter uma banda e você vai tocar guitarra" ele dizia. "Cara chato da porra" eu pensava enquanto me rendia e pegava o violão novamente.

Eu era bastante tapado na época. Tinha alguns Cd´s do Dj Thiago e isso era o que eu tinha como música. Até que um dia ele tirou da mochila 2 Cd´s. O primeiro eu poderia julgar ser um álbum de música de salão. O segundo me despertou um certo fascínio e curiosidade por estampar na capa um bebê correndo atrás de uma nota de dólar.




Ele contava sobre as performances das bandas ao vivo, e eu pensava se tudo aquilo que ele dizia era verdade. "Como assim, o cara bate a cabeça contra a caixa?"

Lembro que os primeiros riffs violaram meus ouvidos através de um Headphone de lan-house. Senti o coração bater mais forte na proporção em que aquela canção antes lamuriosa, se tornara o meu foco principal. "Preciso tirar essa música".

No outro dia eu estava empolgado, e até aceitei aquela bandana vermelha. E só pelo fato de eu "poder" usar ela apenas enquanto estivesse na escola, me fazia me sentir mais vivo. Eu passei a ouvir as canções acompanhando as letras. Nunca tinha conhecido tamanha atitude e sinceridade. Eram gritos que traduziam uma insatisfação, e de tão paradoxal que era, transmitia uma felicidade incomum.

Aprendi a tocar a canção. E depois dela vieram outras, e outras, e outras. E quer saber? Talvez o melhor que eu tenha feito foi ter abaixado a guarda e me rendido aos pedidos insistentes.

O amigo se foi, o violão não é mais o mesmo. Mas as sensações que esse estilo de música me transmite, continuam intactos.