domingo, 12 de fevereiro de 2012

Questão de química - em contos thuquithuqui parte 1


Havia duas garotas. A primeira tinha cabelos castanhos escuros encaracolados, um sorriso meigo que beirava o infantil, sorria de tudo que eu dizia e tinha um jeito tímido que reforçava ainda mais sua aparência sensível e extremamente feminina. Pequena, morena, gostosa de abraçar. Sentia-me extremamente no controle da situação quando estava com ela.

A segunda garota já não cabia no contexto 'garota'. Era uma mulher, mesmo com pouca idade. Autêntica, independente, decidida. Loira, tínhamos a mesma altura mas sempre me sentia menor que ela. Seu corpo era todo espalhado em curvas arredondadas e fartas, mas que mantinha o aspecto bonito e que enchia os olhos de qualquer marmanjo. Gostosa de conversar, espontânea e direta.




A segunda (mulher), no auge do assunto íntimo dizia coisas que me fazia pensar o quanto nossos corpos se encaixariam perfeitamente e como sería ter uma verdadeira potranca como parceira sexual. A pequena morena, antes que chegasse ao meio do ápice da conversa íntima, se retorcia, arrepiava e nada dizia. Eu não pensava muito no que poderia acontecer entre quatro paredes com a garotinha, na verdade eu até cogitava a possibilidade de deixá-la amadurecer um pouco mais.

Surgiu uma oportunidade com a loiraça. Era o dia do confronto, nada poderia dar errado. Ela tinha toda a casa pra ela durante toda uma tarde e no telefone ela disse pra eu "me preparar!". A ansiedade fazia eu me sentir como se fosse por pra fora não só meu coração, mas todo meu sistema respiratório. Planejei posições, ensaiei um pedido de namoro que não soasse desesperado, e me sentia no limite da razão atravessando para o lado do apaixonado bobão.

A morena decidiu que, no cinema sería melhor assistir algum filme do que na minha casa à sós. Mesmo decepcionado, escolhi o dia da semana em que sabia que havería menos pessoas e comprei bilhetes do filme que estava a mais tempo em cartaz.
Depois de mudar cinco vezes de camiseta (e passar dois tipos de perfume) eu parti pra casa da loira com o bolso cheio de balinhas pretas, camisinhas de sabores, e de expectativa.
Tomei um banho rápido, faltava vinte minutos pra começar a sessão e havia sete ligações da morena e uma mensagem que dizia estar esperando por mais de trinta minutos.

Bati no portão e apareceu uma mulher que na hora a comparei com uma amazona dos quadrinhos. Entrei logo após limpar meus pés no tapete "welcome!" e sentamos no sofá da sala. O clima era pesado e tenso. Depois de alguns minutos já não havia mais palavras e começamos a nos beijar. Seu corpo estava quente e frio ao mesmo tempo, e o meu eu nem sentia.

Cheguei no momento em que já se passava o trailer do filme. Pedi desculpa pela demora e fui tranquilo pelos degraus da sala escura e ela vinha logo atrás segurando no meu bolso traseiro. Escolhemos as poltronas, mesmo sendo engraçado escolher poltronas onde todas estão vazias. Sorrimos juntos a escolha sem noção e totalmente pretensiosa do filme. Notei que realmente estávamos curtindo o filme demais e nos curtindo de menos quando percebi que já se havia passado mais de quarenta minutos e não tinha ocorrido nada que comprovasse ter sido um beijo caloroso, daqueles típicos de casais de cinema. Passei meus dedos por sua nuca ela me encarando, vagarosamente encostou seus lábios molhados nos meus.

Não estava ali pra brincadeira, puxei seu braço e perguntei onde era o quarto. Ela me pedindo calma apontava para a porta branca com alguma coisa que não tive paciência de ler o que estava escrito. Comecei a tirar sua blusa, ela mascava um chiclete e fazia uma cara de pânico. Estávamos sem jeito com tudo. Eu tropecei no cabo do secador de cabelo, e quando nos jogamos a cama estalou nos deixando meio tortos.

Os seus dedos passeavam de uma maneira estranhamente carinhosa e atraente pelo meu rosto. Senti algo incomum surgir de alguma parte da minha barriga, e nos beijávamos lentos e firmes. Percorri minhas mãos pelos seus ombros, que antes encolhidos, agora estavam para trás deixando o caminho livre como um chamado "me toque".

Não entendia como ela me pedia calma num momento como aquele! Tudo o que eu não teria pra oferecer naquele momento era calma e mansidão. Pedi pra que ela se ajoelhasse de costas e vi que ela estava demasiadamente envergonhada. Dei-lhe um tapa (daqueles pra quebrar o gelo), e como num passe de mágica pus a camisinha em menos de um segundo. Comecei a colocar e fiquei um pouco nervoso em ver o seu corpo emborcado, mordi o canto do lábio e tentei me concentrar.
Sua mão acompanhava a minha enquanto eu fazia ela se arrepiar quando tocava a parte lateral do seu corpo.

Com sua mão sobre minha testa me fazendo levantar a cabeça, começou a morder meu pescoço me dando mordiscadas leves e médias sobre meus ombros e descendo suas duas mãos com cautela, abriu o zíper da minha calça. Não conseguia pensar em mais nada. Nem mesmo ouvia o som do filme.
Nada, nenhuma posição encaixava. Ela realmente era muito apetitosa, mas seu corpo falava por si só, pedia arrego. Tentou cavalgar, ficou com uma perna só levantada, e mesmo assim não batia. O ventilador parou de funcionar e a camisinha estava me deixando encabulado não sei por quê.
Sua boca deslizava tão molhada e mesmo lentamente me fazia sentir que estava viajando a 200km. Eu enrolei seus cachos castanhos em minhas mãos e não conseguindo mais me conter, puxei seu ombro de encontro a poltrona e abaixando sua blusa comecei a chupar seus seios com vigor e carinho enquanto ela subia e descia sua mão da cabeça à base numa precisão incrível!

Depois de algum tempo, nem muito nem pouco, me esforcei pra gozar. Ridículo, contra a ordem. O homem se esforça pra NAO gozar, mulheres se concentram pra gozar. O clima de insatisfação se desenhava no rosto de ambos, mas não havia culpado, do mesmo modo que não havia vítima. O pedido de namoro se desfez como açúcar em água. Procurei meu tênis, vesti o calção.

Ela me empurrou de volta ao meu lugar e apertando a parte do meio da minha coxa se pôs novamente a chupar, mas dessa vez com leves gemidos e mais rápido do que o comum. Eu com uma das mãos em seus seios e a outra em sua cabeça, senti algum tipo de impacto no peito e meu corpo que já estava quente se fez em brasa no momento em que eu esguichava toda minha porra em seus seios. Não sei quando nos perdemos naquilo tudo.

Se ela estivesse de saia, talvez tivesse adiantado a cena que aconteceu umas duas semanas depois, no quarto de um colega, já como namorados.

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